O vento frio de sol bonito e eu na esperança colorida de te
encontrar inesperadamente na esquina, como se o destino estivesse mais uma vez
interferindo por nós. Aquele destino antigo, fruto de escolhas ancestrais, que
veio explodir num momento como outro qualquer de um dia como outro qualquer. E
foi você quem falou de destino nesse dia em que estive afogada nos seus
olhos-cor-do-mar e tudo parecia tão fora do nosso alcance que as suas ondas me
arrastaram com fúria de ressaca. Só esqueci de te contar que eu nunca soube
nadar.