segunda-feira, 21 de setembro de 2009

7 estados acima

Se sentisse a intensidade de mundo que vive aqui dentro, o ir sem pensar em voltar não seria tão desmedido. Uma mulher sustentando por duas vidas o peso e as sobras de um amor-cumplicidade, colorindo de branco-constelação e rosa-esperança o (seu) caminho de volta pra casa. A espera é uma espécie de suicídio quando o que está dentro parece não caber fora, no espaço-tempo agonizante – quando o seu ir é sinônimo do meu ficar. E só você entende o casulo em que nos fechamos por desgosto do que não é nossa paz, nossa busca-vida-simples, nossa eterna inocência em acreditar no amor primitivo. Na nossa coragem necessária de buscar. E continuar a viver simplesmente.

Enquanto uma promessa não feita e nem desfeita sustenta todo o sonho-sol-mar-azul de te encontrar antes que o tempo se dissolva.